terça-feira, setembro 11, 2007

Abstenho
Felipe Alecrim



Abstenho do teu beijo
Abstenho do teu cheiro
Do teu rosto
Do teu gosto

Abstenho da vida
Amarga, ingrata
De todas as coisas
Até das mais belas

Abstenho de mim
Do que sou
Para onde vou

Já não tenho mais engodo
Em meu grito, peço teu socorro
Mas por que, se com você eu morro a cada dia?

Poesia (se é que posso chamar assim vinda de mim) própria, apenas para postar alguma coisa.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Massa, bem cru mesmo, sem maiores enfeites.

hasta lueugo

terça-feira, setembro 11, 2007 5:10:00 PM  

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