quarta-feira, novembro 26, 2008

Mais horas de inercia...

Não presto, e nem faço questão de prestar. Que eu fosse me importar com o que acontece ao meu redor na certa em pouco tempo estaria louco; sim demorei por demais a perceber este erro ledo, deve ser por isto as minhas seqüelas.
A arte do desapego é um tipo de arte por demais difícil de se conseguir atingir um plano perfeito, mas quando se consegue atingir este cume, tudo de torna mais fácil.
Quando se consegue isolar a parte do todo nada mais ao redor influencia nesta parte, a um tempo atrás, em um fim de dia como este, escreveria algo do tipo “meu dia anda tão morno e monotonamente chato, que até pensar em cortar meu pescoço com uma navalha me é um pensamento viável”, mas não agora, ser bom no fim das coisas não serve para nada, querer ver bondades também não.
Como diria Maquiavel é melhor ser temido, que amado, não chego a ser nem um, nem outro, mas não faço questão do segundo, muito menos me importo com isto, quando se vive para a própria satisfação, sem a necessidade de ser amado tudo se torna muito mais fácil, as coisas à volta são mais claras... Mas este não é um texto depressivo, muito pelo contrario, é um esboço de uma idéia que apenas vem a dizer por vias, nem tão claras, que viver sem expectativas ou qualquer dependência do meio externo é am melhor forma de se manter separado da hipocrisia que é viver no meio da podridão, seja lá o que isso queira dizer.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Umas idéias soltas...

O domínio das horas
Felipe Alecrim

O barulho das horas,
A falta de mobilidade,
A inutilidade exposta
De sua forma mais clara

A agonia da espera
A sensação de estar amarrado
As amarras estão apertando,
E você não tem para onde correr.

Tudo ao redor passa a ser,
Um prisma de pura deturpação.
Já não existe saída,
Você se deixou dominar.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Uma tarde noite de tedio me dão idéias...

O normal
Felipe Alecrim

Qual a novidade?
Se a novidade virou tédio...
Se o acaso virou passional...
Por que essa extrema necessidade de um novo?

Qual a graça de ser sempre o mesmo?
Ser você é ser sempre o mesmo?
A normalidade é hipócrita
A hipocrisia me trás nojo...

quinta-feira, novembro 13, 2008

Tudo é ilusório, tudo é transitório.

Sem mais palavras bonitas ou quaisquer que sejam os meios vamos direto à situação. Alguém realmente acha que realmente tudo o que vemos é a mais pura realidade? Idiotas são todos os que se prendem a esta idéia. Tudo no fim das contas não passa da mais pura ilusão e neste ponto não entro no clichê de frases inspiradas em grandes autores ou músicas, afinal as idéias são minhas e são fruto da minha própria observação, que pode ou não ser doentia, fica ao seu critério que realmente não me importa muito.

A realidade se veste de uma forma ilusória, as pessoas não se mostram por inteiro, e no fundo elas estão certas, quem o faz só tende a ser passado para trás, o mundo está ai para os mais espertos, e neste ponto não conta muito a inteligência se ela vier acompanhada de inocência. Neste ponto a visão tem que estar sempre adiante, observar é algo que torna as coisas e pessoas ao redor mais límpidas.

No fim das contas abrir o olho é a melhor das atitudes, se despir que ideais de ingênuos é algo primordial, afinal vivemos numa eterna competição, mesmo que esta não seja sua escola, ou sua vontade, sendo assim ponho fim ao texto que não precisa mesmo ter final, pois não me interessa fechar a idéia para você aproveitar...