segunda-feira, janeiro 28, 2008

Psicodélica
Felipe Alecrim

Vitrais, de diversas espessuras,
Cores diversas...
Difusão emética, diversas formas,
Tons, fundos divergentes...

Energias radiantes,
Êxtase de profundo clamor
Ilusões paralelas
Sensação de pura loucura

Por que escrevo isto?
Já nem sei...
Meus motivos são paradoxais...


Existem dias em que é necessário dispersar os pensamentos idióticos que flutuam pela mente então termina saindo coisas do tipo, mas já sinto novas necessidades...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Viagens ai...

Encontro
Felipe Alecrim


Acordei!
No espelho vejo alguém...
Será um reflexo de mim?
Ou o que vejo é só o que quero?

Procuro!
Procuro respostas...
Mais quais respostas?
Se as perguntas ainda não tenho...

Acho!
Acho o desconhecido...
Algo que em mim não via...
Algo que assusta mas trás alegria...

Me perco!
Na minha paralisia...
As reflexões me tomam por inteiro...
Lembranças que já nem lembro mais...

Me pergunto!
Onde vou parar?
Até onde posso chegar?
Se até hoje não achei meu caminho...

Minha vida é assim...
Um me encontrar e me perder...
Um inconstante pleno...
Um desejo de mudança que não acaba...



Mais uma das horas que perco a oportunidade de ficar entregue ao ócio e me ponho a escrever viagens que me povoam o pensamento, se isso é valido ou não já não importa, o que vale é esboçar tal texto como escarro da alma...

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Apenas algumas observações...

O que dizer dessa tragédia que é viver, eu que já não vejo com muito bons olhos a vida, começo o ano já pensando pior, afinal esses primeiros dias estão me tirando o juízo fora, mas não sejamos tão pessimistas, pensemos que tudo pode melhorar, ora pois, se continuar assim é que não vou agüentar...

Passadas tais explanações cabalísticas da minha vida enfadonha e sôfrega, iniciemos o que penso como primeiro post do ano, nada como um texto cheio de coisas sem sentido para servir como “escarro da alma” de um homem, pois bem, a questão é que passado mais um ano e iniciado este presente, o que es espera que não dias melhores?

Ano passado, no primeiro texto, enfatizei que o mundo precisava de vários sentimentos e atitudes a muito deixamos às moscas, o que vejo após um ano? A mesma coisa, então sem muitas embromações, que isso deixa texto enfadonho, deixo o desejo que as pessoas neste ano que se inicia se tornem mais humanas, pois o que falta mais nesse mundo no fim das contas é humanidade; amor, paz, compaixão, sinceridade, confiança, honestidade, entre outros sentimentos e atitudes vitais para o bom convívio e bom desenvolvimento deste ser tão primitivo e que se acha tão superior que é o homem.

O que espero para mim... Nada, afinal de contas o que quero é apenas viver, porque o maior problema é que para morrer tem que viver, então quero viver, sem sobressaltos, perturbações, apenas caminhar a ermo, e que sabe um dia aportar. Aos navegantes, feliz ano novo!